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“Foguete” elétrico: McMurtry recordista em Hockenheim

Com os seus dois motores elétricos e duas ventoinhas, o McMurtry Spéirling tornou-se no carro de rodas cobertas mais rápido no circuito alemão de Hockenheim, batendo os tempos de carros de competição e de hiperdesportivos.



Tendo criado uma verdadeira sensação ao tornar-se no recordista da subida do Festival de Goodwood (único até hoje a cumprir o percurso em menos de 40 segundos, com um tempo de 39,08 segundos), o McMurtry Spéirling voltou a demonstrar todas as suas capacidades ao estabelecer um novo recorde para automóveis de rodas cobertas no traçado alemão de Hockenheim.

 

Durante um “trackday” naquela pista, o Spéirling Pure VP1 (acrónimo para “Validation Prototype 1”) cumpriu uma volta em 1m24,43s, com o britânico Max Chilton ao volante deste pequeno elétrico que bateu o melhor tempo de um automóvel do género – neste caso, de um DTM – por 3,9 segundos. Além disso, o McMurtry utilizou apenas 75% da sua potência e 75% da carga aerodinâmica para não criar demasiado arrasto em reta.



Noutro dado curioso, o Spéirling Pure VP1 foi 14,1 segundos mais veloz do que o igualmente exclusivo Mercedes-AMG One equipado com um sistema híbrido V6 diretamente retirado de um monolugar de Fórmula 1.

 

O conceito técnico deste elétrico tira partido da potência e binário instantâneo de dois motores elétricos situados no eixo traseiro, com uma potência máxima em redor dos 1.000 cv para cerca de 1.000 kg.

Com uma bateria de 60 kWh, o Spéirling destaca-se, sobretudo, pela configuração de duas ventoinhas que são controladas eletronicamente e que conseguem “sugar” o carro contra o solo. Dessa forma, o McMurtry consegue atingir velocidades de passagem em curva bastante elevadas, estimando-se que consiga fornecer uma carga aerodinâmica em redor das duas toneladas apenas pela utilização destas ventoinhas.



O conceito não é particularmente novo e já foi visto em automóveis de competição do passado, como o Chaparral 2J de Can-Am ou o Brabham BT47B de Fórmula 1, que tem um historial de competição de 100%, tendo vencido de forma dominante a única corrida em que participou antes de ser retirado de competição pela própria equipa após pressão das rivais.

 

Regressando ao Spéirling, este modelo terá diferentes modos de condução, como o GT3 ou o F1, para configurações distintas. Os testes em pista vão prosseguir agora com a marca britânica a ambicionar extrair 100% da potência e 100% da carga aerodinâmica numa fase posterior deste ano.




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