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Fim do carro da Apple origina despedimento coletivo

Ponto final do "Project Titan", designação do plano para o desenvolvimento do automóvel elétrico da empresa norte-americana, terá provocado a saída de 600 funcionários associados ao programa.



O final do projeto da Apple para a criação de um automóvel elétrico, que tinha o nome de código "Project Titan", terá levado ao despedimento de 614 funcionários da tecnológica norte-americana, de acordo com documentos oficiais entregues no estado da Califórnia, EUA, aos quais a Bloomberg teve acesso.

 

Embora nunca tivesse sido confirmado, o projeto de um automóvel elétrico da Apple esteve em desenvolvimento ao longo da última década, com o objetivo de procurar repetir na indústria automóvel o mesmo sucesso conseguido nos mercados dos "smartphones" e dos computadores.

 

Porém, a Apple foi vendo a chegada de mais concorrentes, sobretudo chineses, e o espaço de manobra no mercado automóvel foi ficando cada vez mais reduzido. Neste contexto, durante fevereiro, decidiu-se pelo cancelamento do "Project Titan".



A informação foi recolhida pela Bloomberg, que conseguiu acesso aos documentos entregues na "Worker Adjustment and Retraining Notification" (WARN), organismo que protege os desempregados provocados por despedimentos coletivos nos EUA.

 

Os documentos não especificam os departamentos dos funcionários, mas, ainda de acordo com a mesma notícia, 371 despedidos trabalhavam do centro técnico de Santa Clara, na Califórnia, EUA.

 

Enquanto a companhia de Tim Cook decidiu desistir do projeto, outras marcas tecnológicas optaram por seguir em frente, o caso da chinesa Xiaomi, que passou da eletrónica de consumo, nomeadamente dos "smartphones", para o mercado dos automóveis elétricos (embora a Samsung comercializasse modelos Renault na Coreia da Sul, num “rebranding”).

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