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Fiat Panda resiste até 2027 e tem estatuto fundamental

A Fiat anunciou, recentemente, a continuidade do Panda até 2027, graças a uma melhoria tecnológica que dará ao pequeno citadino um estatuto importante: o de único modelo da Stellantis com motor de combustão e cinco portas no segmento A



O novo regulamento de segurança previsto para entrar em vigor na União Europeia a 7 de julho prevê um melhoramento dos sistemas de assistência à condução e de cibersegurança, com a Fiat a optar por não atualizar 500 a combustão para que se mantenha em comercialização. O lançamento do 500 elétrico e a estratégia de eletrificação complementarem a tomada de decisão por parte da marca de Turim.

 

No entanto, o Panda irá assumir um posicionamento fundamental não só para a Fiat, como para o próprio grupo Stellantis – o de único modelo de cinco portas, com motor de combustão, para o segmento A, que continua a ser um dos mais importantes na Europa.



O anúncio foi feito no mesmo evento em que Olivier François, CEO da Fiat, revelou a continuidade da produção do Panda na fábrica italiana de Pomigliano d’Arco, no Sul do país. Adicionalmente, complementou aquele responsável, a produção será mesmo incrementada em 20% para fazer face à procura do modelo, visando chegar às 175.000 unidades produzidas anualmente.

 

Isto permitirá, também, manter os postos de trabalho daquela fábrica, algo que as entidades sindicais italianas e os poderes políticos têm reivindicado firmemente nos últimos anos.



Valor garantido 

Desde 1980 que o Panda tem sido um dos modelos de maior sucesso na Fiat, acumulando um total de mais de oito milhões de unidades produzidas, desde a sua primeira geração, com o mercado italiano a ser o mais relevante.


Em 2023, o Panda voltou a ser o carro mais vendido em Itália, um feito que alcançou pelo 12º ano consecutivo

 

O custo acessível e as dimensões são apresentadas como razões para este sucesso, ao qual a Fiat pretende dar continuidade com esta reformulação tecnológica. Com o 500 térmico a ver a sua produção terminada e sem correspondentes noutras marcas do grupo Stellantis o posicionamento do Panda surge reforçado como único modelo de segmento A adaptado às novas regras de segurança e de emissões Euro 7, que foram suavizadas pela Comissão Europeia para manter os veículos de combustão por mais alguns anos.

 

O papel do Panda tem ainda outra relevância, no sentido em que são poucos os concorrentes diretos naquele segmento, relevante sobretudo nos países do Sul da Europa – Toyota Aygo X, Hyundai i10 ou Kia Picanto são dos poucos concorrentes, sendo que nenhum deles de uma marca europeia. Neste contexto, o Panda é visto pela Fiat e pela Stellantis como um dos protagonistas previsíveis, até por uma questão de acessibilidade.



O que muda no Pandina 

As novidades serão lançadas, inicialmente, na versão especial Pandina (com base na versão Cross), prevendo algumas alterações estéticas ligeiras por fora e por dentro, mas beneficiando, sobretudo, de um reforço fundamental na vertente tecnológica para respeitar a nova leva de regulamentos de segurança da União Europeia.

 

Entre as novidades do Pandina (depois alargadas ao Panda) estão o novo painel de instrumentos digital de 7.0 polegadas com três grafismos distintos, o novo ecrã central tátil de igual dimensão com Apple CarPlay e Android Auto, um novo volante multifunções e novos revestimentos. Mas no capítulo da segurança, o conjunto passa a oferecer o sistema avançado de travagem de emergência, o alerta de transposição de faixa e o sensor de deteção de fadiga do condutor, bem como o reconhecimento de sinais de trânsito. 



No leque de equipamento está também o cruise control, os sensores traseiros de estacionamento e as luzes de máximos automáticos, bem como um acréscimo na segurança passiva com os seis airbags agora disponíveis.

 

Do ponto de vista do design, e na sua versão Cross, apresenta um novo painel frontal do tablier de cor branca e novos bancos com monograma e logótipo "Pandina" em relevo, costura dupla amarela, detalhes brancos e fio Seaqual com matéria-prima sustentável, de origem totalmente rastreável, proveniente de lixo marinho.



Haverá 500e híbrido? 

Não obstante o papel até aqui conferido ao Panda/Pandina no seio da Stellantis, outros aspetos podem variar o panorama. Recentemente, surgiram informações de que a Fiat estará a avaliar a possibilidade de produzir uma versão híbrida do novo 500e, com o objetivo de reforçar a sua capacidade de produção na fábrica de Turim.

 

O facto de se assistir a uma desaceleração na procura de veículos elétricos na Europa e também a questão de a norma Euro 7 ter sido suavizada poderá ter impacto nesta decisão. Os primeiros contactos entre a marca e os fornecedores já foram confirmados para averiguar essa possibilidade, mas não existe ainda qualquer decisão oficial.

 

Mas, o novo 600, por exemplo, terá essa complementaridade entre versão elétrica e variante mild hybrid de 100 CV.

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