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Corrida excitante em Montréal

Aproximação de Ferrari e McLaren à Red Bull para confirmar no Grande Prémio do Canadá, a ronda 9 do Mundial de 2024. Max Verstappen tem mais 31 pontos do que Charles Leclerc e ainda está confortável no comando da classificação de campeonato com 24 corridas.



É a nona paragem nas 24 que encontramos no calendário mais extenso na história da Fórmula 1, campeonato que está na 75.ª edição. Este domingo, com o pontapé de saída marcado para as 19h00 de Portugal Continental, em Montréal, edição 53 do Grande Prémio do Canadá, a 43.ª consecutiva num circuito com 4,361 km e 14 curvas na ilha artificial de Notre Dame, no Rio São Lourenço, construída tanto para a Exposição Mundial de 1967 e os Jogos Olímpicos de 1976.


Verstappen encontra-se no comando do campeonato, com 169 pontos, mais 31 do que Charles Leclerc, e ganhou a corrida na província do Québec em 2022 e 2023, mas a Red Bull está a passar por momento de forma menos bom (soma apenas mais 24 pontos do que a Ferrari) e as características do Gilles Villeneuve, teoricamente, colidem com as do RB20 da escuderia austríaca!



Lewis Hamilton e Michael Schumacher são os pilotos com mais “pole positions” e vitórias no Canadá, partilhando os recordes de 6 e 7, respetivamente, mas apenas o segundo tem o nome associado ao “Muro dos Campeões” entre a saída da curva 14 e a entrada na reta principal do circuito canadiano, designação que remonta ao grande prémio de 1999, quando três pilotos com títulos na Fórmula 1 (Damon Hill, Jacques Villeneuve e Michael Schumacher) abandonaram a corrida após colisões com parede que também arruinou corridas a Rubens Barrichello, Tiago Monteiro e Vitantonio Liuzzi.



Depois de 1999, somente mais dois campeões foram vítimas da “maldição”: Jenson Button (2005) e Sebastian Vettel (2011). Mais recentemente, o azarado foi Kevin Magnussen, na qualificação de 2019, quando lutava por lugar no “top-10” da sessão (o dinamarquês da Haas teve de iniciar a corrida do “pit lane” e com um chassis novo!). Por equipas, Ferrari no topo do pódio, com 14 vitórias.



O circuito com o nome do piloto canadiano que morreu em maio de 1982, durante a qualificação para o Grande Prémio da Bélgica, em Zolder, depois de colisão com o March de Jochen Mass, e comemorou a primeira vitória no Mundial de Fórmula 1 em 1978 (nas seis temporadas com a Scuderia, ganhou só mais cinco corridas!…), tem muitos fãs entre os “ases do volante”, talvez por apresentar uma combinação de zonas rápidas e lentas que exige condução e talento. E, este ano, registando-se aproximação de Ferrari e McLaren à Red Bull – provam-no as vitórias de Norris em Miami e Leclerc no Mónaco –, antecipa-se domingo excitante em Montréal.



O Gilles Villeneuve, embora contando com asfalto novo para 2024, tem ressaltos e corretores de grandes dimensões que não combinam com o RB20 de Verstappen – e Pérez. Como este circuito não exige muita carga aerodinâmica, habitualmente, a Red Bull aumenta a altura ao solo, o que retira capacidade a monolugar que pode, no plano teórico, insiste-se, tornar-se “presa” mais fácil para o MCL38 da McLaren e o SF-24 da Ferrari.



A qualificação realiza-se este sábado, a partir das 21h00 em Portugal Continental. Em 2023, numa sessão perturbada pela chuva, Max Verstappen mais rápido, com 1.25,858 m. Depois, na corrida com 70 voltas, neerlandês primeiro classificado, à frente de Fernando Alonso (Aston Martin-Mercedes) e Lewis Hamilton (Mercedes).

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