Os automóveis elétricos também necessitam de manutenção. Segundo estudo recente, as avarias mais comuns não ocorrem nas baterias.
A longevidade de utilização e potenciais avarias nas baterias são quase sempre o tema principal de discussão quando o tema são os automóveis elétricos. Porém, de acordo com um estudo recente, a bateria de tração, um dos componentes mais caros do automóvel elétrico moderno, não é a fonte do maior número de avarias.
A experiência realizada pela oficina especializada em elétricos EV Clinic revelou que as avarias mais comuns em veículos com grandes quilometragens percorridas estão normalmente relacionadas com o motor elétrico, o carregador ou o inversor. A bateria surge apenas no quarto lugar da tabela das avarias mais comuns.
A empresa croata e a sua rede de oficinas parceiras aplicam uma abordagem de “reverse engineering” às suas reparações, desmontando os componentes avariados para serem analisados e, se possível, reparados, ao invés de pura e simplesmente proceder à sua substituição. Desta forma, têm vindo a acumular nos últimos 15 anos imensa informação e experiência, na qual podem suportar as suas conclusões.
Os motores elétricos de vários modelos do grupo Stellantis tendem a ser dos mais problemáticos
De acordo com a EV Clinic, os motores elétricos de vários modelos do grupo Stellantis tendem a ser dos mais problemáticos, sendo que alguns podem inclusivamente falhar a quilometragens tão baixas como 12.000 quilómetros. Também o motor traseiro das primeiras unidades do Tesla Model 3 merece especial atenção, principalmente a partir dos 50.000 quilómetros.
Entre os modelos mais fiáveis, a EV Clinic destaca os Tesla mais recentes, o Volkswagen e-Golf, o BMW i3 e o trio de pequenos elétricos do Grupo Volkswagen, composto pelo Volkswagen e-Up, Skoda Citigoe iV e SEAT Mii electric. Modelos 100% elétricos como o Nissan Leaf, de ambas as gerações, bem como alguns da Mercedes-Benz, requerem especial atenção por parte dos seus condutores.
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