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Foto do escritorJosé Caetano

Di Grassi na ABT Lola-Yamaha

Brasileiro de 39 anos mantém-se na estrutura com que venceu a Época 3 do campeonato de monolugares elétricos e representou durante oito temporadas, somando a que terminou às sete que cumpriu antes das passagens por Venturi e Mahindra. Lola, equipa inglesa de regresso à competição, sucede à Cupra como parceira comercial, técnica e tecnológica, assegurando, também, o fornecimento da unidade de potência desenvolvida com outra estreante na categoria: a Yamaha



A temporada 10 da Fórmula E terminou a 20 e 21 de julho, em Londres, Inglaterra, com o alemão Pascal Wehrlein (Porsche) a vencer o título de pilotos e a britânica Jaguar a ganhar tanto no campeonato de equipas como no troféu de construtores, mas os preparativos para a Época 11, a mais longa na história da disciplina, com 17 ePrix inscritos no calendário, arrancaram de imediato. Entre as novidades para 2024-25, a renovação do acordo de Lucas di Grassi com a ABT, equipa alemã que tem parceiro comercial, técnico e tecnológico novo, depois de dois anos de relação pouco profícua, desportivamente, com a Cupra, marca espanhola na “órbita” da Seat e propriedade do Grupo Volkswagen.



Di Grassi, 39 anos, é o piloto com mais corridas na história da Fórmula E – 132 em 132, com a particularidade de ter ganho a primeira, a 13 de setembro de 2014, no Parque Olímpico de Pequim, na China –, partilha o recorde de vitórias (13) com o suíço Sébastien Buemi, detém o melhor registo de pódios (40) e venceu o título da Época 3 (2016-17), conseguindo-o aos comandos de monolugar elétrico da ABT Schaeffler. Esta notícia antecipava-se, sobretudo por saber-se que o brasileiro tinha testado o Lola-Yamaha do início do ano.


Di Grassi, 39 anos, é o piloto com mais corridas na história da Fórmula E  

O regresso de Lucas à ABT, na Época 11, não correspondeu às expetativas, com o brasileiro a terminar o campeonato de pilotos apenas na 23.ª, depois de pontuar só em três das 16 corridas no calendário, registos que ficaram muito aquém dos números de Nico Müller (12.º, com 52), alemão a caminho da Andretti, equipa na “órbita” da Porsche. Desconhece-se, portanto, o nome do companheiro de Di Grassi na próxima temporada, mas o paulista, muito experiente na categoria, tem a vantagem de ter participado, ativamente, no desenvolvimento do Lola-Yamaha e do Gen3 Evo, o monolugar elétrico novo para 2024-25.



“Sou membro da ‘família’ ABT. Nesta equipa, vivi os melhores períodos da minha carreira e confio a 100% nas pessoas que desta estrutura, por trabalharem todos os dias com a ambição de sermos bem-sucedidos, disse Lucas di Grassi, assim antecipando a 11.ª temporada consecutiva na categoria. “Este projeto é bastante entusiasmante! Todos sabemos o precisamos de fazer para lutarmos por vitórias e títulos e, agora, com o apoio de parceiras tão importantes como a Lola e a Yamaha, ambas com histórica importante no desporto automóvel, dispomos de mais e melhores argumentos para conseguirmos tudo o que ambicionamos”, rematou.


A Lola regressa a Campeonato do Mundo depois de “ressuscitada” pelo britânico Till Bechtolsheimer

 

A Lola regressa a Campeonato do Mundo depois de “ressuscitada” pelo britânico Till Bechtolsheimer, que comprou o nome e os ativos da marca após a declaração de bancarrota e entregou o comando do projeto para a Fórmula E ao australiano Mark Preston, veterano da competição automóvel com experiência na Fórmula 1 – e três títulos na Fórmula E, todos com a Techeetah e entre 2017 e 2020, dois com o francês Jean-Éric Vergne, um com o português António Félix da Costa.



No anúncio do regresso à competição, a Lola assinou acordo de longa duração com a Fórmula E, encontrando-se, por isso, comprometida com a manutenção no campeonato após a adoção de regras novas e da substituição do Gen3 Evo pelo Gen4, “movimento” programado apenas para 2026-27. “O Lucas é dedicado, experiente e talentoso, e tem muitos de relação com a ABT. Tudo combinado, apresentou-se-nos como o piloto ideal para este nosso regresso à competição automóvel», disse Preston.

 

A ABT é proprietária da licença para a Fórmula E, mas Lola e Yamaha, duas marcas novas na categoria, assumem o comando das operações em Mundial que mantém as 11 equipas e os 22 monolugares e pilotos.

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