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Dakar/Etapa 10: Lategan recupera liderança

A “estadia” de Yazeed Al Rajhi (Overdrive Racing) no comando do Dakar-2025 foi "curta". Esta terça-feira, na etapa 10 do rali que termina já na próxima sexta, dia 17, em Shubaytah, na Arábia Saudita, o piloto saudita enfrentou problemas e o sul-africano Henk Lategan (Toyota Gazoo Racing) aproveitou-os para recuperar o comando entre os automóveis. Nas motos, primeira posição para o sul-africano Michael Docherty (KTM), com o português Rui Gonçalves (Sherco) em segundo na "especial", a 1.20 m. O australiano Daniel Sanders (KTM), apenas 11.º, mantém-se firme na liderança.



A décima etapa do Dakar de 2025, disputado na Arábia Saudita, teve 635 km de extensão, de Haradh a Shubaytah, mas os quilómetros percorridos ao cronómetro foram apenas 120, distância curta, sim, mas suficiente para proporcionar mais uma alteração de comandante entre os automóveis. O sul-africano Henk Lategan, num Toyota Hilux Evo da Toyota Gazoo Racing, regressou ao topo da classificação, recuperando a posição perdida na véspera para o saudita Yazeed Al Rajhi, aos comandos de máquina idêntica da equipa Overdrive Racing.


Nos automóveis, e com a meta quase à vista (a prova termina esta sexta-feira, apenas 2.27 m separam os dois primeiros, Lategan e Al Rajhi, ambos em protótipos Toyota Hilux Evo

 

O piloto sul-africano, apenas oitavo na etapa de hoje, tirou partido de uma paragem de Al Rajhi durante a "especial" para regressar ao primeiro posto da classificação, já que o seu rival saudita perdeu 18 minutos para o vencedor dos 120 km cronometrados: o espanhol Nani Roma, num Raptor da Ford M-Sport. Agora, a diferença entre os dois primeiros é apenas de 2.27 m, pelo que é seguro dizer-se que está tudo em aberto.



O catari Nasser Al-Attiyah, num Dacia Sandrider, terá dito adeus definitivo a quaisquer ambições de lutar pelo triunfo no Dakar deste ano, já que perdeu tempo tanto para Al Rajhi como para o terceiro classificado, o sueco Mattias Ekström, noutro Raptor da Ford M-Sport. O escandinavo está a 26.46 m de Lategan e Al-Attiyah a 30.21 m.


A dupla João Ferreira/Filipe Palmeiro, num Mini JCW da X-Raid Mini, terminou com o 14.º tempo, a 14.02 m do mais rápido, mantendo o nono lugar da classificação, a pouco mais de duas horas do líder.



Na classe Challenger, a saudita Dania Akeel (Team BBR) foi a mais rápida do dia, superando o espanhol Pau Navarro (Team BBR) por 3.04 m e o português Gonçalo Guerreiro por 5.4 m. O piloto argentino Nicolas Cavigliasso (Team BBR) precisou de mais 7.46 m para cumprir esta "especial", mas ainda dispõe de vantagem confortável na liderança (o segundo classificado, Guerreiro, encontra-se a 26 minutos). A dupla Pedro Gonçalves/Hugo Magalhães (Franco Sport) terminou em 17.º lugar, com mais 27.23 m.



Na etapa de ontem, mais pilotos lusos "fora de combate" no Dakar-2025, com as duplas Luís Portela Morais/David Megre e Rui Carneiro/Ola Floene,da G Rally Team, a desistirem.

 

Nos SSV, o chileno Francisco “Chaleco” López (Can-Am Factory Team) manteve o ritmo e somou outro triunfo, o segundo consecutivo, batendo o argentino Jeremias Ferioli (Can-Am Factory Team) por 25 segundos. López logrou recuperar algum tempo ao francês Xavier de Soultrait (Sébastien Loeb Racing), que ocupa o segundo lugar. O norte-americano Brock Heger (Sébastien Loeb Racing) mantém o comando tranquilo da categoria e pode dar-se ao luxo de abordar as duas últimas etapas com confiança, face aos 1:49,53 h de vantagem sobre Soultrait e 2:06,47 h sobre López.



A dupla portuguesa Alexandre Pinto/Bernardo Oliveira (Old Friends Rally Team) conseguiu o sétimo tempo e mantém a quarta posição, enquanto João Monteiro e Nuno Morais (South Racing Can-Am) fizeram o 14.º melhor registo na etapa e são oitavos classificados.

 

Gonçalves em terceiro 

Nas duas rodas, dia de surpresas, com Michael Docherty (BAS World KTM) a triunfar (apenas o segundo piloto da classe Rally 2 a vencer uma etapa do Dakar na história longa deste rali, repetindo a proeza do italiano Danilo Petrucci na edição de 2022). O “motard” sul-africano “negou” o triunfo a Rui Gonçalves (Sherco), que esteve em nível bastante elevado, com o português a terminar em segundo, com mais 1.20 m.


O austríaco Tobias Ebster (BAS World KTM) ficou com o terceiro tempo, a 2.21 m do seu companheiro de equipa, enquanto o eslovaco Stefan Svitko (Slovnaft Rallt Team) terminou em quarto, 5.10 m atrás, marcando o seu melhor resultado do ano.



As primeiras posições na classificação mantiveram-se, e Daniel Sanders (KTM), o líder, mesmo sendo apenas 11.º na "especial", a 8,22 m do vencedor, ganhou tempo aos seus perseguidores mais diretos, o espanhol Tosha Schareina (Honda), o francês  Adrien Van Beveren (Honda) e o argentino Luciano Benavides (KTM). Agora, a vantagem do australiano sobre o segundo classificado é de 16.31 m.

 

Gonçalves mantém o 11.º lugar na classificação. O outro português ainda em prova, Bruno Santos (Husqvarna), ocupa a 45.ª posição.

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