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Corrida incrível decidida na secretaria

Atualizado: 29 de jul.

Russell ganhou ronda 14 do Mundial de 2024 e a Mercedes comemorou o primeiro “1-2” desde São Paulo-2022, mas Spa-Francorchamps e a Bélgica assistiram a um “golpe de teatro” depois da cerimónia no pódio, com o britânico a perder a terceira vitória na categoria após a pesagem do F1 W15, que confirmou os 1,5 kg abaixo do mínimo regulamentar de 798 kg! E, assim, primeira posição para Lewis Hamilton, à frente de Oscar Piastri (McLaren-Mercededs) e Charles Leclerc (Ferrari)!



A edição 80 do Grande Prémio da Bélgica, 69.ª na história da Fórmula 1, prometia muito e as 44 voltas a Spa-Francorchamps, o circuito com 7,004 km na região das Ardenas que recebeu a categoria-rainha do desporto automóvel pela 57.ª vez, não defraudou a expectativa. A corrida, depois de decidida com a bandeira de xadrez à vista e após meia dúzia de mudanças na liderança, contou com prolongamento na secretaria que determinou a desqualificação de George Russell, da Mercedes, que arrancara da sexta posição da grelha de partida e vencera, aproveitando estratégia diferente de todos os adversários, por parar só uma vez para troca de pneus.



Na corrida, Russell, superinteligente na forma como geriu a degradação dos Pirelli durante 34 voltas (!), ganhou pela terceira vez na Fórmula 1, segunda em 2024 – na Áustria, na ronda 11 da temporada, aproveitou desentendimento entre Verstappen e Norris, para vencer. No entanto, já depois da cerimónia do pódio, o britânico teve de conformar-se com desqualificação do grande prémio por violação do Artigo 4.1 do Regulamento Técnico. Na pesagem do F1 W15 da Mercedes, depois da retirada de 2,8 litros de combustível para a recolha obrigatória da amostra de 1 litro, viu-se que o Mercedes F1 W15 do piloto de 26 anos tinha apenas 796,5 kg – isto é, estava 1,5 kg abaixo do peso mínimo regulamentar de 798 kg.


O piloto britânico testemunhou as pesagens e a Mercedes aceitou uma penalização duro que não tem intenção de protestar.

O piloto testemunhou a pesagem e a Mercedes aceitou veredito duro que não tem intenção de protestar, embora os regulamentos também admitam a possibilidade. Toto Wolff, o austríaco à frente da escuderia alemã, publicamente, pediu desculpa a George Russell e comunicou a abertura de processo interno de investigação para apuramento das causas de erro tão penalizador para a equipa e o piloto.



Lewis Hamilton ganhou pela quinta vez em Spa (na Bélgica, em 18 temporadas na Fórmula 1, 11 pódios!) e é somente o segundo com mais do que uma vitória nesta edição 75 do Mundial (Verstappen tem sete), passando a contar com duas. Para a McLaren, 10.ª consecutiva com piloto(s) no pódio e, este domingo, com a terceira posição de Leclerc e a sexta de Sainz, a Ferrari tornou-se na primeira escuderia na Fórmula 1 a acumular mais de 10.000 pontos, passando a somar um total de 1017 em 75 épocas na categoria!



 Verstappen, o mais rápido na qualificação, arrancou de 11.º, devido à mudança da unidade de potência no RB20 da Red Bull-Honda RBPT, mas nunca esteve próximo de lutar pela vitória em Spa. Ainda assim, terminando em quinto, imediatamente à frente do adversário número um no campeonato, ganhou dois pontos na luta pelo título, passando a somar mais 78 do que Lando Norris.



Depois da Bélgica, pausa para férias. O regresso à ação está marcado apenas para 25 de agosto, com a corrida 15 da temporada, o Grande Prémio dos Países Baixos, no circuito de Zandvoort.




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