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Citroën CX celebra 50 anos

Lançada, originalmente, há meio século, a grande berlina que sucedeu ao eterno DS conquistou o prémio de “Carro do Ano” em 1975.



A Citroën está este ano a celebrar os 50 anos de vida do CX, o modelo lançado em 1974 como sucessor do DS e que esteve em produção ao longo de dezasseis anos.


O CX foi oficialmente apresentado apenas dois meses depois da fusão entre a Automobiles Citroën e a Automobiles Peugeot

Oficialmente apresentado apenas dois meses depois da fusão entre a Automobiles Citroën e a Automobiles Peugeot, o CX foi dado a conhecer à imprensa especializada na Suécia. Para o regresso a Paris, a Citroën preparou uma inédita ação denominada Raid Arctique 1974 em que os vinte e dois CX seriam conduzidos aos longo de 3.400 quilómetros de percurso por jovens que tinham participado um ano antes no Raid Afrique 1973 ao volante de vários 2CV.



Nesse mesmo ano, o CX foi mostrado no Salão Automóvel de Paris, dando continuidade à imagem futurista e ao progresso tecnológico introduzidos anos antes pelo bem-sucedido DS. Dele, o CX herdou elementos como a tração dianteira, a suspensão hidropneumática e os travões de disco de duplo circuito de alta pressão, com servo-assistência, mas estreou igualmente algumas inovações. O motor, por exemplo, estava agora colocado em posição transversal, à frente do eixo dianteiro e inclinado para a frente, beneficiando a distribuição de peso.


Como sempre, conforto era a palavra de ordem

Como sempre, conforto era a palavra de ordem e por isso o novo CX inovou com uma carroçaria monobloco que estava agora unida às estruturas axiais por dezasseis elos elásticos capazes de filtrar o ruído e as vibrações de ambos os eixos com mais eficácia, assim como as provenientes do motor e da caixa de velocidades.



As linhas aerodinâmicas da carroçaria – que justificam a designação CX – bem como toda a configuração do habitáculo, destacam-se pela irreverência das soluções, ao melhor estilo da marca. No seu desenvolvimento, foi igualmente dada especial atenção à ergonomia de utilização e ao equipamento de segurança.


O CX viria inclusivamente a ser eleito “Carro do Ano” em 1975 e as inúmeras versões e motorizações disponíveis na gama foram ainda complementadas pela introdução da versátil carroçaria Break, lançada em janeiro de 1976. A grande berlina francesa fez igualmente carreira no mundo da competição ao participar em provas como o Rali de Marrocos, o Rali 1000 Pistes, o Londres-Sydney, o Rali da Acrópole, o Rali 5x5 Transáfrica e o Rali Paris-Dakar.



No total, a Citroën produziu 1.042.460 unidades do CX entre 1974 e 1991. Este número divide-se em 913.375 berlinas, incluindo 29.380 versões longas, de 1974 a 1989, e 129.085 Break, incluindo 900 Enterprise, de 1976 a 1991. Parabéns, CX!


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