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Cintos de segurança: as “caixas negras” dos usados

Atualizado: 15 de ago.

No momento de comprar um automóvel usado, existem muitas dicas para saber o histórico do veículo que pretende adquirir, nomeadamente se esteve envolvido nalgum acidente ou teve problemas relevantes no passado. E nunca ignore os cintos de segurança, que podem ser autênticas “caixas negras” do veículo!



A opção pela compra de um veículo no mercado de usados assume-se como uma alternativa muito em conta para muitos dos condutores que não conseguem ter orçamento para chegar a um automóvel novo. Porém, envolve também sempre uma série de riscos relacionados com o passado do veículo, seja pela sua manutenção, estado da mecânica ou envolvimento em acidentes.

 

Entre os muitos truques para ficar a conhecer alguma dessas circunstâncias estão coisas tão simples como comparar o estado dos painéis da carroçaria para procurar diferentes tonalidades na pintura ou grandes discrepâncias na distância dos painéis, o que poderá revelar que o veículo esteve envolvido nalgum acidente e que a própria reparação não foi ideal.

 

Além disso, outros aspetos envolvem, por exemplo, comparar a quilometragem no odómetro com o desgaste verificado em elementos como o volante, alavanca da caixa ou apoios de braços no interior, sendo que o desgaste acima do esperado indicia a adulteração da quilometragem do automóvel.



Não esqueça os cintos de segurança 

Mas, outro dos componentes que pode demonstrar, de forma simples, alguns dos segredos do passado do automóvel é o cinto de segurança. Obrigatório em todos os automóveis, o cinto de segurança é um dos sistemas passivos de segurança que mais contribui para salvar vidas de milhares de condutores que, todos os dias, se envolvem em acidentes diariamente. Ao mesmo tempo, pode “guardar” sinais de acidentes ou de outros problemas passados.

 

Ou seja, pode ser um espécie de “caixa negra”, salvaguardando as devidas distâncias entre os dois componentes em questão, embora circunstancialmente aproximados nesta situação em específico.

 

O cinto de segurança deve ter uma data de fabrico em linha com a da produção do veículo – uma etiqueta na base do cinto indica o número de série, o fabricante e a data de produção do mesmo.

 

A relevância destes dados é importante na medida em que se no cinto de segurança constar uma data de produção posterior à da matrícula do veículo revela que esse componente já não é original, tendo sido substituído devido a acidente.



Simultaneamente, uma vez puxado todo o cinto para fora, até ao seu limite, esse deve recolher-se de forma natural e escorreita (o que denota o bom funcionamento dos pré-tensores) e, sobretudo, sem revelar marcas de água ou de sujidade escondidas na parte que não está à vista. Se esse for o caso, poderá significar que teve água no seu interior, devido, por exemplo, a uma inundação, podendo vir a revelar outros problemas de humidade ou de ferrugem no futuro.

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