O abrandamento da procura por automóveis elétricos na Europa e o ambiente cada vez mais concorrencial no setor fizeram com que a Svolt, empresa subsidiária da Great Wall Motors, abandonasse os planos de construção de unidade industrial nova para a produção de baterias na Alemanha.
A evolução do mercado de veículos elétricos na Europa vai ditando o reajuste das estratégias por parte de alguns intervenientes do setor automóvel, sobretudo em matéria de investimentos.
O anúncio mais recente foi feito pela Svolt, empresa chinesa de produção de baterias de alta voltagem para veículos elétricos e subsidiária da Great Wall Motors, que cancelou a construção de uma segunda fábrica na Alemanha.
Citando precisamente o abrandamento da procura de automóveis elétricos no Velho Continente, mas também a anulação de um outro projeto que estaria associado a essa nova fábrica, a Svolt decidiu cancelar o seu plano para construir uma segunda fábrica de baterias junto a Berlim, naquela que seria uma linha de produção de apoio à fábrica principal, em Überherm.
Além disso, também anunciou que a conclusão dessa infraestrutura não tem data prevista, citando problemas de planificação com as autoridades locais. No entanto, a mesma continua nos planos da Svolt.
Entre os modelos que utilizam as baterias da Svolt está, por exemplo, o novo Citroën ë-C3, tratando-se de uma unidade de fosfato de ferro-lítio de 44 kWh.
Esta alteração estratégica poderá estar relacionada, também, com o anúncio recente da Great Wall Motors de que irá encerrar a sua sede europeia em Munique neste verão, noutro exemplo da crescente dificuldade de implementação dos novos construtores em solo europeu após uma fase, durante a pandemia de Covid-19, em que se sucederam os anúncios de interesse, sobretudo por parte dos fabricantes chineses.
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