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Toyota equaciona os regressos de Celica e MR-2

Informações provenientes do Japão dão conta de um provável regresso de dois nomes icónicos da Toyota: Celica e MR-2. O recente anúncio da continuidade da aposta nos motores de combustão interna alimenta ainda mais esta possibilidade.



A Toyota poderá vir a relançar dois nomes icónicos da sua história, o Celica e o MR-2, aproveitando as potencialidades ainda por explorar dos motores de combustão interna alimentados por combustíveis sintéticos.

 

Aquando do lançamento do GR Supra, a marca japonesa chegou a apresentar um plano para a criação de uma gama completa de desportivos, que seria composta por três modelos. Porém, as circunstâncias do mercado foram-se alterando e o GR Supra foi lançado após desenvolvimento conjunto com a BMW e um novo GR86 chegou após nova parceria com a Subaru.


Este último GR86 já não se vende na Europa devido às leis de emissões e sistemas de segurança, mas a marca japonesa mantém a sua imagem desportiva por intermédio do GR Supra e do GR Yaris, recentemente renovado e melhorado na potência e na aerodinâmica.



Porém, o site da revista japonesa Bestcarweb.jp revela que o regresso do Celica com motor de combustão poderá estar mais perto do que seria de supor, recorrendo a um novo motor 2.0 turbo que tem vindo a ser desenvolvido pela Toyota e que seria associado ao sistema de tração integral GR-Four. A publicação dá mesmo conta de que o desenvolvimento teve início há anos e que está agora concluído, apontando para uma potência em redor dos 406 cv, de acordo com as fontes a que teve acesso.

 

Em termos de desenho, é de esperar que a Toyota mantenha também o formato de coupé dos originais, mas também resta saber se este modelo seria um desenvolvimento exclusivo da marca japonesa ou se teria contado com a parceria de um outro fabricante, atendendo à ideia já diversas vezes partilhada pelos responsáveis da companhia de que estes modelos de nicho apenas ganham viabilidade quando efetuados em conjunto. O site da revista aponta que a versão de produção deste Celica poderá ser revelada na próxima edição do Salão de Tóquio, em janeiro de 2025.



Indiscrição oficial 

De forma algo curiosa, um site inserido no próprio núcleo oficial da Toyota, denominado Toyota Times, abordou o tema no passado mês de dezembro, abordando a questão dos “rumores em torno do ressurgimento do Celica”. Num artigo, recorda duas ocasiões em que Akio Toyoda falou diretamente sobre o tema, dando a entender que um novo Celica estaria mesmo a ser desenvolvido.

 

Citado à margem de um rali local em março de 2023, Toyoda afirmou que “sentia um carinho especial pelo Celica. Seria um carro que eu gostaria de ter outra vez. Dado o sucesso no WRC, penso que o nome Celica tem um lugar especial no coração dos adeptos dos ralis, a par do Corolla e do Yaris”.



Já em setembro, também num rali disputado no Japão e no qual o ex-piloto Juha Kankkunen marcou presença na demonstração do renovado GR Yaris, Toyoda foi interrogado sobre a possibilidade de o Celica estar mesmo de volta. A resposta foi esclarecedora: “Não estou a dizer isto apenas porque estamos num rali, mas o Juha Kankkunen é o Sr. Celica. Ele foi campeão por quatro vezes com o Celica. Agora, podem pensar porque é que eu estou a pedir ao Kankkunen para estar tão envolvido”.



Um rival para o MX-5? 

Outra informação partilhada pela mesma publicação dá conta de um possível ressurgimento de um sucessor para o MR-2, com o desenvolvimento deste a ser desencadeado pelo projeto de outro carro, mais concretamente de um Starlet com insígnia GR.

 

A Bestcarweb.jp explica que a está em desenvolvimento uma geração nova do Starlet (nome interno do projeto), com direito a uma versão desportiva Gazoo Racing, a qual poderá servir de base a um novo modelo Rally 4 de ralis, com um motor 1.3 turbo de três cilindros em linha (com 150 cv), que mais não é do que uma variante modificada do bloco 1.6 montado nos GR Yaris e GR Corolla.



Mas, enquanto desenvolvia esse modelo, a Toyota terá reiniciado o projeto de um roadster com base no concept S-FR apresentado há praticamente uma década (no Salão de Tóquio de 2015). Com configuração “FR”, ou seja, motor dianteiro (“Front Engine”) e tração traseira (“Rear Wheel Drive”), o S-FR poderá agora estar mesmo mais perto de chegar às estradas, fruto de uma colaboração com a Daihatsu, que também tem experiência na criação de pequenos modelos desportivos, como é o Copen.

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