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C3 Aircross novo contra chineses e Dacia Duster

Atualizado: 26 de jun.

Ambicionando-se posicionamento no topo do segmento B, impõe-se “ataque” aos fabricantes que mais progridem numa categoria tão importante na Europa, o caso da Dacia, que conta com Duster novo na gama, como combater os chineses mais ativos na região. Resumidamente, eis a missão de SUV com até 7 lugares e versões elétricas!



É a segunda geração do C3 Aircross, mas o automóvel novo diferencia-se muito do original de 2017, que assentava em arquitetura da PSA (CMP) que encontrávamos noutros automóveis do consórcio concorrentes na mesma categoria, como o Opel Mokka ou o Peugeot 2008. Atualmente, após a criação da Stellantis, investimentos massivos no desenvolvimento de plataformas mais modernas, e todas preparadas para a admissão do recurso às tecnologias da eletrificação. É o caso da Smart Car adotada como base de Sport Utility Vehicle (SUV) com 4,395 m de comprimento e 2,670 m entre eixos, que tem a particularidade de poder contar com até 7 lugares – por 850 €, terceira fila com dois bancos, que servem somente para o transporte de crianças, e penalizam a capacidade do compartimento de carga, de 460 litros a 1600 nos modelos com 5.



O C3 Aircross, como o C3 novo, é muito importante para o sucesso do plano de ação mais recente da Citroën, que privilegia as categorias mais populares na Europa. E, atualmente, SUV subcompactos no topo da procura – no primeiro quadrimestre do ano, venderam-se 795.643, mais 9,2% do que no mesmo período do ano passado, com o Toyota Yaris Cross como número 1, com 65.697 unidades. A marca francesa entregou 25.099 exemplares de modelo em final da carreira.


A Citroën, na conceção do C3 Aircross, consolida a revolução iniciada pelo C3 novo.

Esta estratégia audaciosa tem como ambição recolocar a marca do “double chevron” ao topo do segmento B (objetivo mínimo, posição no “top-5”!), o que significa competir tanto com a Dacia, que conta com geração nova do Duster, como com os fabricantes chineses cada vez mais ativos na região e na categoria, com o ZS da MG como “ponta de lança”, por contar com motorizações térmicas, além de opção elétrica que representa apenas 6% das matrículas entre os subcompactos.



No arranque da carreira do C3 Aircross, três motorizações – 1.2 PureTech com 100 cv, MHEV de 48V e 136 cv, e elétrica com 113 cv, desde 18.990 €, 24.590 € e 26.490 €, respetivamente. Existem somente dois níveis de equipamento (You e Max), com as mesmas particularidades destacadas no C3, e o SUV sem mecânica térmica e com bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP), com 44 kWh de capacidade, e fornecida pela chinesa SVOLT, encontra-se disponível apenas com 5 lugares. Neste modelo, até 306 km de autonomia, 145 km/h de velocidade máxima e carregamentos de 20 a 80% em 4h10 com 7 kW, 2h50 com 11 kW, ou 26 minutos num ponto rápido de corrente contínua com 100 kW.



O C3 Aircross com 100 cv tem caixa manual de 6 velocidades, o MHEV com 136 cv conta com motor elétrico de 21 kW/28 cv integrado no módulo da caxa automática e-DCT (também 6 relações) e o ë-C3 Aircross com 113 cv apresenta-se com grupo redutor de 1 velocidade que altera a velocidade de acordo com a condução, como é habitual nos automóveis elétricos. Durante 2025, elétrico com bateria maior (55 kWh de capacidade) e mais autonomia (acima de 400 km, promete-se).


O SUV, como a berlina C3, consolida a implementação da imagem nova da marca, que apresenta uma mão cheia de elementos diferenciados e diferenciadores, dos faróis com três segmentos de iluminação ao logotipo da Citroën.

E existe, ainda, a promessa de conservação do ADN nos domínios do conforto de rolamento, com o recurso a batentes hidráulicos progressivos duplos na suspensão (assim, controlo otimizado da atuação dos amortecedores quer na compressão, quer na extensão) e bancos Advanced Comfort.




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