Após seis anos de ausência, as marcas do consórcio de Munique, Alemanha, estão ambas confirmadas na edição deste ano da exposição na capital francesa, a realizar entre 14 e 20 de outubro.
Outrora de relevância inegável, os salões automóveis são hoje vistos de forma distinta pelos construtores. Alguns, como a Renault, mantêm o seu compromisso para com estes certames, outros preferiram enveredar por outros caminhos de marketing e apresentação, sobretudo na Europa. Porém, no caso da BMW e da MINI (e da BMW Motorrad), está previsto o regresso ao Salão de Paris em 2024.
As duas marcas estão já confirmadas no certame parisiense, que alterna anualmente com o Salão de Munique (antigamente, este papel cabia ao Salão de Frankfurt), após uma longa ausência de seis anos, embora aqui seja preciso contar também com os três anos de pandemia de Covid-19 que colocaram uma pausa nos principais eventos mundiais.
O Salão de Paris comemora este ano o seu 90º aniversário
A marca bávara irá assim revelar “a sua forte oferta de produtos orientados para o futuro, qiue estão a ajudar a redefinir os contornos do automóveis de hoje e de amanhã”, refere a BMW, sem adiantar quais os modelos que irá revelar no Salão de Paris. No entanto, é altamente provável que a gama composta por veículos elétricos de nova geração, sobre a plataforma Neue Klasse, possam ser expostos naquele evento.
Ocupar um “espaço europeu”
Além da BMW e da MINI, é expectável que as marcas francesas também venham a marcar presença, o que no caso da Renault é praticamente adquirido atendendo à posição pública do CEO da marca Renault, Fabrice Cambolive, de que é importante que os construtores europeus não deixem de ocupar o seu espaço, sob prejuízo de verem os fabricantes chineses assumirem esse lugar.
As declarações foram feitas durante o passado Salão de Genebra, tradicionalmente o mais relevante do ano, mas que em 2024, ano em que se voltou a realizar depois de quatro anos de ausência. Dos grandes fabricantes europeus, apenas a Renault e a Dacia estiveram presentes.
Com este anúncio da BMW e da MINI, além das já previsíveis participações das marcas francesas e das chinesas, é possível que fabricantes doutras nacionalidades se sintam “tentados” a marcar igualmente presença.
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