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Foto do escritorJosé Caetano

Bentley: SUV elétrico em 2026

Atualizado: há 3 dias

A Bentley, marca inglesa de automóveis de luxo propriedade do Grupo VW, atualizou o plano de eletrificação. No Beyond 100+, combinam-se elétricos e híbridos Plug-In, mas mantém-se a ambição de parar a produção de motores de combustão interna em 2035. A novidade mais imediata é a introdução de SUV novo na gama em 2026, para posicionar abaixo do Bentayga. Anunciam-se só versões elétricas e orientação urbana, combinação que denuncia a intenção de atrair clientes novos – e mais jovens!


No Beyond 100+, combinam-se elétricos e híbridos Plug-In, mas mantém-se a ambição de parar a produção de motores de combustão interna em 2035

A Bentley anunciou atualização da estratégia de eletrificação Beyond 100 anunciada em 2020. No plano novo, o Beyond 100+, dois compromissos: em 2026, início da produção do primeiro automóvel elétrico da marca britânica propriedade do Grupo VW; em 2035, “adeus” aos motores de combustão interna. Originalmente, anunciou-se ponto final para 2023. O construtor planeia cumprir todas as regras ambientais da União Europeia (UE), sobretudo em matéria de diminuição das emissões de CO2, recorrendo a combinação de tecnologias – motorizações elétricas e híbridas Plug-In (PHEV), entenda-se.


O abandono da produção de motores de combustão interna foi adiado de 2030 para 2035.

No anúncio do Beyond 100+, a Bentley apresentou o desenho do perfil do Sport Utility Vehicle (SUV) elétrico prometido para 2026. Aparentemente, trata-se de modelo muito semelhante ao Bentayga, pelo menos observando-o assim, mas a marca inglesa anuncia-a como mais compacto (menos de 5 m de comprimento) e modelo de luxo de orientação e vocação urbanas para atrair clientes novos – o automóvel enquadra-se na reorientação estratégica na origem do adiamento do abandono da produção de motores de combustão interna de 2030 para 2035.



“Honestamente, os clientes atuais da Bentley não procuram muito automóveis elétricos, mas também é verdade que temos adeptos que procuram modelos mais modernos e esta tecnologia está a ganhar importância”, explicou Frank-Steffen Walliser, administrador-delegado da Bentley desde 1 de julho, depois de anos e anos de trabalho na Porsche – o antecessor, Adrian Hallmark, assumiu, recentemente, a direção da Aston Martin. Ainda de acordo com o patrão da marca britânica, o SUV contará com autonomia muito acima da média (mais de 600 km, garantidamente!) e tecnologia de carregamento rápido.

 

Walliser não anunciou outros detalhes sobre o primeiro automóvel elétrico (e o segundo SUV) da Bentley, mas a marca encontra-se na “órbita” do Grupo VW, facto que permite antecipar o recurso à Premium Platform Electric (PPE), arquitetura técnica estreada pela Porsche no Macan novo e pela Audi no Q6 SUV. E, assim, em 2027, com o arranque da carreira comercial deste modelo, quatro produtos no catálogo do fabricante (somam-se o Bentayga, o Continental GT/GTC e o Flying Spur).


No Beyond 100+, combinam-se elétricos e híbridos Plug-In, mas mantém-se a ambição de parar a produção de motores de combustão interna em 2035

O anúncio do SUV novo da Bentley aconteceu quase em simultâneo com a confirmação da produção do primeiro automóvel com as mesmas características da AMG, divisão da Mercedes, que será baseado na plataforma AMG-EA. Também entre os concorrentes da modelo britânico, o BMW XM, o Lotus Eletre ou o Porsche com o nome de código K1, outro modelo com apresentação planeada para 2026. No programa da marca inglesa, um produto novo por ano, elétrico ou híbrido Plug-In, durante a próxima década.



O Beyond 100+ não representa só o adiamento do que estava inscrito no Beyond 100. A estratégia nova também corrige o rumo de marca que regista abrandamentos nas vendas. Nos primeiros nove meses de 2024, na comparação com o período homólogo de 2023, o decréscimo atingiu os 27%, de 10.053 automóveis para 7380, números que colocam este fabricante atrás da “parceira” italiana Lamborghini, que entregou um número recorde de 9605 unidades entre janeiro e setembro, com o Urus como “ponta de lança” (venderam-se 4545, o que representa um aumento de 14%, “contra” 3457 Bentayga, o que constitui uma diminuição na procura de 22%). Os lucros operacionais dos britânicos atingiram os 300 milhões de euros, enquanto os dos italianos foram de 678 milhões (mais do dobro).

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