Bentley: mais híbridos Plug-In

Automóveis elétricos ou híbridos Plug-In (PHEV). Marca do Grupo Volkswagen tem estratégia de eletrificação nova e pretende implementá-la já a partir do próximo verão.

A Bentley vai reforçar a sua aposta nos automóveis plug-in, sejam eles puramente elétricos ou modelos equipados com motorizações híbridas recarregáveis externamente. A estratégia de eletrificação prevê o lançamento de um novo produto todos os anos durante a próxima década e o pontapé de saída para esta nova era será dado já este verão com a introdução de novas variantes PHEV de três modelos da atual gama da Bentley.

A icónica marca de luxo britânica introduziu no mercado três modelos PHEV no ano passado, nomeadamente as versões Speed nas gamas do Flying Spur, do Continental GT e do Continental GTC. Mas de acordo com a notícia avançada pela publicação Auto Express, estas serão reforçadas já este ano com novas variantes híbridas plug-in menos potentes.

A aposta da marca na eletrificação está igualmente patente nas obras de reestruturação que a Bentley iniciou num dos mais antigos edifícios da fábrica de Crewe, o qual irá receber a nova linha de produção de veículos elétricos, antecipando a chegada do novo SUV elétrico a ser lançado em 2027.

A notícia cita igualmente o CEO da marca, Dr. Frank-Steffen Walliser, que adiantou que os planos para os próximos anos incluem um grande reforço da oferta de modelos eletrificados. No que diz respeito aos modelos híbridos plug-in, justifica a imediata extensão da oferta com a forte aceitação da tecnologia junto dos clientes da marca que lidera.

Não foram, no entanto, adiantados quaisquer detalhes relativamente ao número de produtos 100% elétricos incluídos no conjunto de novos modelos agora anunciado. Porém, o número um da marca de luxo do Grupo Volkswagen adiantou que foi tido em conta o facto de os modelos puramente elétricos não estarem a penetrar no mercado como inicialmente esperado.

Abrandamento na eletrificação

“A nossa estratégia ‘beyond 100 plus’ já considera um abrandamento na eletrificação, pois o nosso plano original era sermos elétricos até 2030, mas agora dizemos 2035. Vamos analisar muito de perto todos os mercados e a aceitação", disse Walliser. "A nossa opinião é que, neste momento, estamos realmente no ponto, diria eu, mais crítico da aceitação dos automóveis elétricos, mas partimos do princípio de que esta vai ser retomada”, continuou.