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Baixa no WEC

A Isotta Fraschini, marca italiana criada em 1900, decidiu aventurar-se no Mundial de Resistência este ano, na categoria de topo (Hypercar), mas divergências com a Duqueine, equipa francesa que geria a participação do Tipo 6-C no WEC, explicam a falta de comparência às três rondas finais do campeonato, em Austin (EUA), Fuji (Japão) e Sakhir (Bahrain)!



A Isotta Fraschini decidiu retirar-se de imediato do Mundial de Resistência, depois de participações discretas nas primeiras cinco rondas do WEC de 2024 – somente 17.ª em Imola (Itália), 15.ª em Spa (Bélgica) e 14.ª em Le Mans (França), registos a que soma os abandonos em Lusail (Catar) e São Paulo (Brasil). Assim, no regresso à ação do campeonato, a 1 de setembro, com corrida de 6 horas em Austin, Texas, EUA, “apenas” 18 hipercarros em competição.

 

Na origem da “desistência”, divergências com a Duqueine, formação francesa que assegurava a participação do Tipo 6-C pilotado por Carl Bennett, Jean-Karl Vernay e Antonio Serravalle, que podem até originar processo(s) em tribunal. Na ausência de solução para a problema, a direção da Isotta Fraschini optou por interromper o programa e decidiu fazê-lo de imediato, de forma a direcionar o investimento para o desenvolvimento de automóveis de estrada.



“Os resultados que conseguimos na nossa época de estreia no WEC enchem-nos de orgulho e vivemos experiência incrível nas 24 Horas de Le Mans. Esta decisão é muito difícil, não foi tomada de ânimo leve. Ficam os conhecimentos adquiridos e a ambição de trabalharmos mais na promoção do crescimento da marca, ainda, e no desenvolvimento dos nossos produtos. Somos ambiciosos e temos de proteger os recursos de que dispomos para assegurarmos a continuidade do projeto”, disse Miguel Valldecabres, diretor da Isotta Fraschini.

 

A equipa Duqueine substitui a Vetor Sports no comando do projeto para o WEC em novembro de 2023, apenas quatro meses antes da estreia do Tipo 6-Competizione nos 1812 km do Catar, a 2 de março, no arranque da 12.ª temporada do Mundial. A formação francesa selecionou piloto experiente (Vernay) e dois jovens com talento (Bennett e Serravalle), ambos com a particularidade de contarem com patrocínios para financiamento do projeto. No entanto, a falta de testes provocou a zanga com a Isotta Fraschini.


O WEC, a partir do próximo ano, exige a todos os construtores que participem com dois hipercarros no campeonato.

 

Desconhece-se o plano para o futuro, mas o WEC, a partir do próximo ano, exige a todos os construtores que participem com dois hipercarros no campeonato. Se os italianos “saírem de cena”, admite-se a entrega da(s) vaga(s) a equipa privada.

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