A marca dos quatro anéis, aparentemente, acabou a produção do superdesportivo, facto que explica a manutenção em "casa" de automóvel tão emblemático. A história...
Lançado originalmente em 2006 para se bater com os superdesportivos da Ferrari, Porsche e Lamborghini (com o qual partilhou muitos componentes), o Audi R8 rapidamente se assumiu como um modelo de grande destaque para a marca dos quatro anéis, existindo ao longo de duas gerações como um símbolo da competência no capítulo dinâmico. Além disso, o R8 também foi um dos automóveis utilizados pela Audi em diversas competições de GT no mundo inteiro, granjeando bons resultados.
No entanto, a mudança de estratégia da marca, cada vez mais alinhada com a eletrificação, e os números de vendas modestos do R8 (em comparação com o Porsche 911, por exemplo), levaram ao final desta geração do superdesportivo sem confirmação oficial de um sucessor.
A informação do final de produção do R8 foi avançada pela revista britânica Top Gear, que esteve no local de produção da última unidade do R8, em Böllinger Höfe, na Alemanha. O exemplar que, de acordo com a mesma fonte, terá como destino o museu da marca, foi um R8 V10 Performance Quattro Edition com a carroçaria pintada em “Vegas Yellow” e elementos em fibra de carbono contrastante. As jantes em tonalidade bronze ajudam a oferecer um visual distinto e refinado para este desportivo com motor V10 de 5.2 litros.
Ainda assim, observando que existe ainda uma procura elevada por modelos desportivos de altas performances, a Audi estará a analisar a possibilidade de lançar um sucessor 100% elétrico do R8, algo que não seria inédito já que a marca chegou a ter um R8 e-tron.
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