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Audi tem A5 novo; também substitui A4!

A Audi tem geração nova do A5, que a estreia a plataforma Premium Platform Combustion (PPC). Este automóvel tem a particularidade de também substituir o A4 adversário de BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C no segmento médio (D), por isso ganhando uma variante que não teve nas duas primeiras gerações (2007 e 2017): Avant (carrinha). Os pormenores.



Abre-se um novo capítulo na Audi, com a introdução de uma gama totalmente nova para o A5, sendo que esta assume o posicionamento anteriormente entregue ao A4, lançado há 30 anos. Agora, o A5 – tanto em variante berlina como carrinha (Avant) – tem a missão de dar continuidade a esse legado de sucesso, confiando numa série de novos atributos que visam tornar os automóveis mais elegantes e tecnológicos.

 

Os novos A5 crescem em comprimento e largura, obtendo-se, assim, um perfil dinâmico que se destaca pela silhueta esguia, frente mais arredondada, jantes de grandes dimensões e distância entre eixos acrescida (neste caso, 68 mm, para 2,900 m). Tanto a berlina como a carrinha têm aparências dinâmicas semelhantes.



No caso da berlina, destaque para a tampa da bagageira com o óculo traseiro integrado, oferecendo maior funcionalidade e acesso melhorado ao compartimento de carga. No A5 Avant, a linha de tejadilho termina num “spoiler” superior que acrescenta desportividade à janela posterior. Os pilares traseiros bastante inclinados enfatizam o lado dinâmico da carrinha, também sublinhado pelas jantes de grandes dimensões.


Na berlina, destaque para a tampa da bagageira com o óculo traseiro integrado.

 

Em ambas as carroçarias, a frente é dominada pela grelha “Singleframe” com estrutura tridimensional ninho de abelha, agora mais plana, enquanto os faróis estão também mais esguios, proporcionando aquilo que a Audi denomina de “soft nose”, ou seja, uma frente suavizada. Na traseira, também os grupos óticos revelam formato horizontal, enquanto os para-choques incluem um difusor escurecido e saídas de escape retangulares.



Regressando à iluminação, a gama A5 passa a contar com tecnologia LED na dianteira e OLED de segunda geração na traseira, providenciando maior competência de luminosidade. Os modelos também contam com assinaturas luminosas personalizáveis e novas possibilidades em termos de interação entre o veículo e o "ambiente" envolvente (“car-to-x”).


Tecnologia e conforto 

No interior, a marca alemã promove outra renovação total, fundindo tecnologia e conforto, embora mantendo uma conceção orientada para o utilizador humano. Um novo conceito apresentado é o “Digital Stage”, que sublinha as competências digitais dos ecrãs para utilização e comodidade dos passageiros.



O novo conceito de funcionamento do A5 aumenta a interação com o veículo graças à arquitetura eletrónica E³, o qual promete elevada integração com o ecossistema digital dos clientes e experiência de conetividade pessoal. O ecrã panorâmico Audi MMI tem design curvo e utiliza tecnologia OLED, sendo composto pelo Audi virtual cockpit de 11,9'' e pelo ecrã tátil MMI de 14,5''.


A nova arquitetura eletrónica E³, promete elevada integração com o ecossistema digital dos clientes e uma experiência nova de conetividade pessoal.

 

A Audi complementa o tal palco digital para os passageiros da frente com o ecrã opcional MMI de 10,9'' para os passageiros da frente. O condutor tem ainda a seu favor um novo Head-Up Display configurável (bem mais evoluído do que o antecessor). Pela primeira vez, os condutores têm a opção de controlar o veículo e as funções multimédia através do Head-Up Display.



Eletrificação parcial 

Para a gama de motores, a Audi aposta numa eletrificação parcial. O novo sistema “mild hybrid” (MHEV) plus é uma evolução neste aspeto, sendo dotado de um sistema elétrico de 48 V que apoia o motor de combustão interna e reduz as emissões de CO2 ao mesmo tempo que melhora as prestações. Este “powertrain generator” (PTG), algo que pode ser traduzido como gerador motriz permite condução elétrica por breves trechos, melhorando a economia e a eficiência.


O novo sistema “mild hybrid" plus é dotado de um sistema elétrico de 48 V que apoia o motor de combustão interna, reduz as emissões de CO2 e melhora as prestações.

No caso do 2.0 TDI com 204 cv (tração dianteira ou quattro), o consumo é reduzido em 0,38 l/100 km e as emissões de CO2 em até 10 g/km, com a Audi a revelar valores entre os 4,7 e os 5,6 l/100 km de consumo e emissões entre 124 e 147 g/km de CO2. No caso do V6 3.0 TFSI com 367 cv (só tração quattro), a poupança ascende a 0,74 l/100 km e até 17 g/km de CO2, respetivamente, para valores de consumo entre 7,4 e 7,9 l/100 km e emissões de CO2 entre 167 e 180 g/km.



O PTG pode também oferecer mais 24 cv (18 kW) de potência elétrica adicional ao motor de combustão nos casos em que é necessária uma aceleração mais forte, recuperando a energia em travagem para armazenamento numa pequena bateria, regenerando até 25 kW. Graças à possibilidade de utilizar um compressor de ar condicionado elétrico, o sistema também pode funcionar quando o veículo está parado nos semáforos e o motor de combustão está desligado.

 

Numa medida para incrementar o tato de condução e a eficiência, a travagem tem dois patamares distintos de intervenção, com a travagem por regeneração a ocupar-se da primeira parte do curso do pedal sem que isso afete a sensação do mesmo. Apenas quando o pedal é pressionado com mais força é que os travões mecânicos entram em ação.



Gama no lançamento 

Na versão de entrada do A5, 2.0 TFSI com 150 cv (tração dianteira), embora este mesmo motor possa ser requisitado com 204 cv numa versão superior (tração dianteira ou integral quattro). O TFSI tem turbocompressor de geometria variável e funciona com processo de combustão modificado e mais eficiente em carga parcial.

 

No capítulo do Diesel, a Audi apresentará um 2.0 TDI com 204 cv e 400 Nm com sistema MHEV plus a torná-lo altamente eficiente. Este motor de 2 litros da família EA288 evo herda a combustão otimizada do seu antecessor graças ao sensor de pressão dos cilindros, ao TwinDosing para o controlo das emissões de escape e aos dois veios de equilíbrio para um funcionamento suave do motor. O 2.0 TDI estará disponível com caixa de dupla embraiagem e tração dianteira ou integral quattro ultra.



Depois, nos mais desportivos S5, a marca recorre ao V6 3.0 TFSI com 367 cv e caixa S tronic revista de dupla embraiagem para permitir maior binário e resposta melhorada, além de ser mais leve para melhorar a agilidade. A eletrificação pelo sistema MHEV plus permite reduzir os consumos. Estas berlinas e carrinhas também dispõem de diferencial quattro desportivo com vetorização do binário para melhor compromisso de condução em curva.


Novos Audi A5 (e S5) no mercados europeu em novembro. Produção em Neckersalum, na Alemanha.

 

Quanto ao chassis, o novo A5 promete reter as características típicas da Audi em termos de condução, com a marca a enaltecer o grande trabalho efetuado nas ligações ao solo, nomeadamente, na direção e na suspensão. Esta última pode ser melhorada com a adoção de suspensão adaptativa opcional, diferenciando o comportamento de forma mais evidente entre conforto e dinamismo.

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