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Conduzimos o novo Colt

Atualizado: 18 de fev.

A Mitsubishi concretizou o lançamento comercial em Portugal do muito aguardado Colt, assinalando assim o retorno do construtor japonês ao muito concorrido e competitivo segmento B. O novo automóvel resulta da parceria entre a Mitsubishi e a Renault, pelo que não espanta que a sua “cara” não seja estranha... 



Colt é um nome emblemático para a Mitsubishi, tanto pela sua longevidade (recordamos que o modelo original foi lançado em 1962) como pela imagem de fiabilidade e, tão ou mais importante, pelo volume significativo de vendas (e rendimentos) que garantiu à marca do Sol Nascente.


Ausente durante quase uma década do mercado, o novo Colt apresenta-se com um design distintivo (são óbvias as semelhanças com o Clio, mas nota-se o esforço em atribuir-lhe características únicas) que sobressai pela dianteira que integra diversos elementos da aclamada linguagem de design Dynamic Shield da Mitsubishi Motors, nomeadamente o emblemático logótipo de três diamantes e as luzes diurnas em LED que lhe conferem uma assinatura luminosa muito personalizada. Na traseira, o logótipo Colt e o lettering Mitsubishi reforçam a personalidade marcante deste modelo para competir no animado segmento B.



Interior moderno e bem equipado

Dentro do habitáculo, o design segue a linha do exterior, ou seja, é elegante e ímpar. A conectividade é garantida pelos sistemas Apple CarPlay e Android Auto (de série em todas as versões, assim como o carregamento sem fios e a ligação USB), acessíveis através do ecrã tátil Smartphone Link Display Audio de 7 polegadas com orientação horizontal, o qual proporciona uma abordagem muito intuitiva à conectividade. O painel de instrumentos digital, também de 7 polegadas, oferece acesso a diversos dados, personalizáveis de acordo com as preferências do utilizador.


A lista de equipamento inclui, desde a versão Kyoto, faróis dianteiros Full LED, espelhos com rebatimento elétrico, ar condicionado automático, volante forrado a couro, câmara traseira com sensores de estacionamento, acesso sem chave e Cruise Control. A versão Invite adiciona jantes de liga leve de 16 polegadas e vidros traseiros escurecidos, enquanto a mais exclusiva proposta Launch Edition inclui jantes de liga leve de 17 polegadas, bancos forrados a tecido e couro sintético, moldura dos vidros cromada, antena tipo «barbatana de tubarão» e defletor de ar traseiro em preto.



De realçar, ainda, que o novo Mitsubishi Colt incorpora Sistemas Avançados de Assistência à Condução (ADAS), proporcionando uma condução mais segura com até 12 sensores ultrassónicos e quatro câmaras. Além dos sistemas de segurança de série, como o sistema de mitigação de colisão frontal e aviso de saída de faixa, as versões mais bem-dotadas oferecem tecnologias adicionais, nomeadamente faróis de máximos automáticos, sistema de aviso de ângulo morto, Cruise Control adaptativo e reconhecimento de sinais de trânsito.


Quanto ao compartimento de carga, o Colt oferece 391 litros de volumetria na normal configuração de cinco lugares, mas a capacidade pode ser expandida até 1069 litros com o banco traseiro rebatido.



Construído sobre a plataforma CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, o Colt é fabricado na renomada fábrica da Renault em Bursa, na Turquia, o que constitui um atestado de qualidade importante para uma marca que se quer voltar a impor em tão animado e disputado segmento.


No que concerne às opções de motorização, a versão Kyoto é impulsionada por motor 3 cilindros a gasolina de injeção multiponto e 1.0 litros, associado a caixa manual de cinco velocidades, produzindo 65 cv e 95 Nm de binário. Esta unidade regista emissões de 118 g/km e um consumo de combustível em ciclo combinado de 5,2 litros/100 km, de acordo com a norma WLTP. Para as variantes Invite e Launch Edition, o fabricante japonês propõe uma unidade turbo também de três cilindros e 1.0 litros, que desenvolve 90 cv e 160 Nm de binário, apresentando eficiência notável de 5,2 litros/100 km e emissões de 117 g/km.

Os preços do Colt para o mercado nacional arrancam nos €18 490, pedidos pela versão Kyoto, seguindo o nível de acabamento Invite, desde € 21 450, e para a exclusiva Launch Edition, que celebra o lançamento do modelo e que por isso se encontra limitada a apenas 50 unidades, a Mitsubishi pede € 22 600.



Equilibrado e robusto 

Fabricado sobre a mesma base do novo Clio e partilhando a maioria dos componentes, o Mitsubishi revela o mesmo caráter dinâmico do bem-sucedido modelo francês, mostrando enorme agilidade em percursos urbanos, com a ótima direção, e não apresenta consumo médio muito elevado. Os genes da Renault vislumbram-se um pouco por todo o habitáculo, seja nos comandos, seja no sistema multimédia (de apenas 7″, contra 10″ no Clio) e noutros pormenores. Junte a isto uma condução bastante natural e confortável em estrada nacional, e, dentro da racionalidade dos produtos na faixa mais acessível do segmento B, encontrará no Colt um automóvel equilibrado.


O 1.0 MPI-T precisa dos regimes mais altos para mostrar o que valem os 90 cv, mas é sempre agradável, não só pela forma livre de atrito com que o motor parece subir de regime, mas também pela facilidade de manuseamento da caixa, que é de seis relações nesta versão mais potente da gama. Além de despachado q.b., o tricilindrico revela-se bastante silencioso. Boas impressões, a confirmar mais à frente num ensaio mais detalhado.


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