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Foto do escritorJosé Caetano

Estreia em Shanghai no regresso à China

A 13 de setembro de 2014, em circuito no Parque Olímpico de Pequim, a corrida 1 na história da Fórmula E (ganhou-a o brasileiro Lucas di Grassi, à época na equipa Audi ABT Sport). Este fim de semana, em Shanghai, categoria de regresso à China, para as rondas 11 e 12 da Época 10!



A China, depois de quatro anos de ausência, está de volta ao mapa da Fórmula E. Shanghai é a quarta cidade no país que recebe este campeonato de monolugares elétricos, sucedendo a Pequim, Hong Kong e Sanya. Este fim de semana, corridas no sábado e no domingo, no Circuito Internacional que reconhecemos do Mundial de Fórmula 1, mas numa variante com 3,051 km e 12 curvas em vez de 5,451 km e 16 curvas – “desaparece”, por exemplo, a reta interior com cerca de 1 km!


A Fórmula E mantém relação especial com a China desde o “pontapé de saída” na categoria, a 13 de setembro de 2014, com corrida em circuito no Parque Olímpico de Pequim. Venceu-a Lucas di Grassi, da Audi Sport ABT. O brasileiro continua no campeonato, representando A ABT Cupra. Este fim de semana, na cidade chinesa com mais habitantes, rondas 11 e 12 de Mundial com um recorde de 16 corridas.



É a primeira vez que a Fórmula E acelera na China desde a Época 5, quando ainda não tinha o estatuto de Mundial que ganhou apenas 7, facto que tem de sublinhar-se, também, devido ao simbolismo do regresso da categoria ao país que comanda o processo de democratização da mobilidade elétrica promovida pela categoria. E fá-lo num momento particularmente excitante do campeonato, devido à luta pelo título de pilotos. Nick Cassidy, neozelandês da Jaguar, passou para a liderança da tabela no fim de semana duplo que precedeu Shanghai, em Berlim, na Alemanha, totalizando 140 pontos, mas 16 do que Pascal Wehrlein, alemão da Porsche, e 22 do que Oliver Rowland, britânico da Nissan.


António Félix da Costa, português da Porsche e vencedor da ronda 10 do Mundial, encontra-se em oitavo, com 59 pontos

Mas estas contas podem mudar de forma radical, se a equipa alemã ganhar o protesto apresentado imediatamente após a desclassificação do piloto em Misano, poucas horas depois de ganhar a corrida 1 do fim de semana do campeonato em Itália. Vencendo o recurso, mais 25 pontos, para um total de 84, registo que igualaria o do sexto classificado da competição, o francês Jean-Éric Vergne, da DS Penske.


António Félix da Costa

Na Época 10, nas primeiras 10 rondas, oito pilotos com vitórias e 11 com pódios (e sete equipas representadas no ‘top-10’), números que ilustram a competitividade de categoria. Esta madrugada (3h20 em Portugal Continental), qualificação para a corrida 1 de Shanghai, com 29 voltas a partir das 8h04. Amanhã, repetição destes procedimentos e horários, mas o ePrix tem menos uma volta (total de 28). Félix da Costa, no treino livre 1, conseguiu o sexto melhor registo, a 0,137 s do mais veloz, o neozelandês Mitch Evans, da Jaguar, com 1.13,215 m.



“O objetivo está bem definido: lutar por pódios e vitórias em todas as corridas até ao final da temporada. Os problemas que tive na primeira metade deixam-me fora da luta pelo título. Shangai coloca-nos outro desafio. É um circuito convencional e não citadino, o que coloca mais pressão na gestão da energia. Certamente, como aconteceu sempre aconteceu nestas situações, as voltas finais serão decisivas”, antecipou Félix da Costa.



Historicamente, na China, na Fórmula E, sete corridas em três localizações e seis vencedores: Lucas di Grassi ganhou a primeira, Sébastien Buemi tanto a segunda como a terceira, Sam Bird a quarta, Felix Rosenqvist a quinta, Edoardo Mortara a sexta e Jean-Éric Vergne a sétima. António Félix da Costa conseguiu uma terceira posição na última passagem do campeonato por aquele país, em 2019, em Sanya, quando ainda representava a Andretti-BMW.

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