Segmento B com motorização híbrida apresentado no salão de Genebra alimenta a ambição da marca inglesa com proprietária chinesa “acelerar” mais na Europa!
A MG Motor (Homepage - MG Recharge Yourself (mgmotor.eu), marca inglesa com 93 anos de história propriedade da chinesa SAIC Motor desde a década de 2000, vendeu 231.684 automóveis na Europa apenas no ano passado, número que inclui os 1080 matriculados em Portugal, resultado que posicionou o emblema no “top-30” nacional, mas o subcompacto apresentado no salão de Genebra permite-lhe ambicionar mais e melhor em 2024. Chama-se 3 e é apresentado como concorrente do Toyota Yaris, por dispor de motorização híbrida com 194 cv.
No MG3 Hybrid+ com 4,11 m, 5 portas e 5 lugares, mecânica 1.5 a gasolina (102 cv), motor elétrico (136 cv), bateria com 1,36 kWh de capacidade e, ainda, caixa automática de 3 velocidades. Com este sistema, a marca anuncia aceleração 0-100 km/h em 8 segundos, velocidade máxima de 170 km/h e consumo médio (estimado) de 4,4 l/100 km. Este sistema híbrido novo tem potencial para (muitos) quilómetros de condução em modo elétrico ativo próximo dos 100 km/h.
As qualidades do automóvel apresentado em Genebra, combinadas com o preço na ordem dos 20.000 €, de acordo com Pedro Garcia, que supervisiona o negócio da MG Motor em Espanha e a estratégia comercial da marca na Europa, permitem à subsidiária da SAIC Motor, o fabricante automóvel chinês mais bem-sucedido no Velho Continente, antecipar a transposição da “barreira” dos 300.000 exemplares vendidos na região em 2024.
Até aqui, o sucesso da MG Motor encontrava-se muito dependente do sucesso do ZS e do MG4 Electric, mas o MG3 garante à marca a capacidade de competir num segmento importantíssimo na maioria dos mercados europeus, facto que também permite antecipar progressos tanto na quota como no “ranking” – 20.ª posição em 2023, à frente de Cupra, Mazda, Mini ou Suzuki. E, no ano passado, Volvo e Nissan, por exemplo, não venderam 300.000 automóveis na região!
A MG Motor, numa fase posterior da carreira comercial do MG3, também planeia o lançamento de versões mais baratas do modelo, equipando-o apenas com motor a gasolina e caixa manual (automática em opção). Existe, todavia, “perigo no ar”: a União Europeia está a investigar o financiamento das marcas chinesas que atuam na região. O processo com conclusão planeada para maio pode originar aumentos de 10% para 25% nas taxas de importação, confirmando-se os apoios de Pequim à exportação de automóveis.
No entanto, no caso da MG Motor, a estratégia comercial para a Europa não muda em função do resultado da investigação. «O nosso compromisso é de longo prazo, por acreditarmos nas qualidades dos automóveis que vendemos neste mercado», concluiu Pedro Garcia.
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