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Aiways em "fuga" da China para a Europa

A concorrência entre fabricantes de automóveis elétricos no mercado chinês, que está cada vez mais competitivo, está na origem de decisão radical da Aiways de privilegiar o mercado europeu.



Na China, país com cerca de 200 construtores de automóveis elétricos, a concorrência entre marcas é bastante feroz, pelo que a Aiways terá tomado a decisão de se “exilar” na Europa, com o objetivo de procurar um modelo de desenvolvimento mais eficaz para o seu negócio.

 

De acordo com a revista Autocar, a marca oriunda da China e que chegou à Europa há dois anos, está a ultimar a mudança do mercado chinês para o europeu, no qual já possui uma sede, na Alemanha. A Aiways sempre declarou que o Velho Continente era uma prioridade em termos de vendas, por isso estabelecendo um centro técnico na região e, também, uma sede local.



A marca está presente no mercado com dois Sport Utility Vehicle (SUV), o U5 e o U6, este último mais ao estilo de um "coupé", ambos produzidos na China. Em Portugal, a marca é representada pela Astara.


A produção mantém-se na China, aproveitando os custos mais baixos de produção, mas a Aiways elege Europa para acelerar nas vendas, por pensar que tem mais potencial de crescimento neste mercado do que no doméstico

 

“O centro das operações de vendas globais da Aiways vão transferir-se para a Europa e, mais especificamente, para a Alemanha, após a entrada em bolsa. Não há planos para nos mantermos no mercado chinês, devido à intensa pressão dos preços e à competição que existe no país”, diz a fonte da marca citada pela publicação britânica Autocar.



Além da entrada em bolsa que lhe permitiria reforçar o seu capital (sobretudo, após uma fase em que se tornaram públicas algumas dificuldades financeiras), a Aiways mantém a sua estratégia de desenvolvimento de novos modelos, neste caso, de um "crossover" mais compacto para posicionar abaixo do U5, direcionando-se, claramente, aos europeus.

 

O futuro, ainda de acordo com a mesma fonte ouvida, passará, também, pela expansão da Aiways noutros mercados, com o Médio Oriente, o Reino Unido e os EUA, este último mais para o final da década, como "alvos" prioritários.

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