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Adamastor tem mais modelos na agenda

Atualizado: há 5 dias

Fundador e responsável máximo da marca Adamastor, Ricardo Quintas, diz que o processo de desenvolvimento do Furia, o primeiro supercarro português, decorre a ritmo "acelerado" e que todos os conhecimentos adquiridos durante este processo poderão dar origem a outros automóveis.



Projeto inédito no espectro automóvel nacional, o Adamastor Furia pretende bater-se com as grandes marcas de superdesportivos mundiais, como a Ferrari, Lamborghini ou Aston Martin, munindo-se de uma série de atributos que contribuem para elevada exclusividade.

 

O baixo peso permitido por materiais como a fibra de carbono, a aerodinâmica eficaz e eficiente com muita inspiração na competição automóvel e o motor Ford V6 de 3.5 litros de 655 cv e 750 Nm de binário são argumentos de destaque do Furia, modelo que está já numa fase avançada de desenvolvimento.



Para Ricardo Quintas, fundador e diretor-executivo da Adamastor, o processo de evolução decorre a bom ritmo, focando-se agora na dinâmica e nas prestações para oferecer uma experiência de condução única. “O Furia encontra-se na sua terceira fase de desenvolvimento. Como é sabido, estivemos no circuito de Portimão e, apesar de tudo ter corrido muito bem, descobrem-se sempre pormenores para corrigir, os quais foram ou estão a ser, revistos. Estamos agora à espera de ter uma vaga para podermos regressar à pista e validar as soluções implementadas. Caso tudo corra como o previsto, teremos, igualmente, um dia de testes já mais focado na performance do Furia”, afirma, num ponto da situação quanto a este modelo.


Testar e melhorar 

Entre os pontos a melhorar, o responsável aponta, por exemplo, os intercoolers que “não tinham o desempenho esperado”, estando agora à espera de novos componentes de um outro fornecedor de forma a conseguir testar novamente o Furia. “É exatamente por situações como esta que os testes em ambiente de circuito são tão importantes. Testar, analisar, identificar e corrigir. Regressámos muito satisfeitos com o primeiro dia do Furia em circuito”.



“Os objetivos que definimos para este primeiro teste foram todos cumpridos e, inclusivamente, superados bem acima do esperado. Não fizemos testes de performance porque o objetivo não era esse. Apenas numa próxima fase poderemos abordar essa vertente, bem como, por exemplo, a resistência dos materiais e as soluções encontradas. Só depois desses testes poderemos perceber quão perto estamos dos nossos objetivos em termos de desempenho. Mas acreditamos que ainda estamos muito longe de atingir o potencial máximo do Furia”, adiantou.

 

Outro aspeto importante é o de o teste efetuado em Portimão ter decorrido com pneus “slick” da Pirelli, com composto de borracha mais aderente e, por conseguinte, mais indicado para testar o esforço e a fadiga dos componentes. “Só depois de terminados estes testes é que vamos passar para pneus de estrada, menos violentos nos materiais, mas que nos poderão dar uma ideia do desempenho em estrada”, indica.

 

Adicionalmente, de acordo com Ricardo Quintas, todos este trabalho feito no desenvolvimento do Furia poderá ser aproveitado para outros esforços, nomeadamente numa ampliação da gama de automóveis deste fabricante sediado no Porto: “vamos continuar a trabalhar no ‘development prototype’ [do Furia], sempre com o foco na otimização contínua. Ao mesmo tempo, com toda a informação que vamos recolhendo ao longo dos nossos testes, podemos igualmente começar a ponderar o desenvolvimento de novos modelos”.



Até lá, enquanto prosseguem os testes deste superdesportivo, a Adamastor está a dar os passos necessários para “passar do patamar de laboratório para um de fábrica. Esperamos, no início do segundo semestre deste ano, dar início aos trabalhos de construção para que, até finais de 2026, possamos ter a fábrica dotada dos equipamentos necessários, bem como dos recursos humanos exigidos para a execução dos nossos planos. Estimamos expandir a nossa força de trabalho para um total de 130 colaboradores, aproximadamente”.

 

Falando sobre as expectativas dos potenciais clientes, Ricardo Quintas afirma que o “interesse do mercado tem vindo maioritariamente da Europa, Estados Unidos da América e Médio-Oriente, quer através de clientes que fizeram uma pré-reserva, quer dos que, efetivamente, já assinaram um contrato com a Adamastor para a aquisição de um exemplar do Furia”.

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