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Porsche regressa às vitórias nas 24 Horas de Daytona

Atualizado: 8 de fev.

Alemães não ganhavam corrida de resistência mais importante da América do Norte há 21 anos! Problema elétrico no GTP da Acura “trama” português Filipe Albuquerque


A Porsche não vencia das 24 Horas de Daytona desde 2003, mas, este fim de semana, Felipe Nasr, Dane Cameron, Matt Campbell e Josef Newgarden, os pilotos ao volante do 963 da categoria GTP inscrito pela Penske Motorsport, colocaram ponto final no jejum de vitórias, de 21 anos, da marca alemã na corrida da resistência mais importante da América do Norte, venceram a edição 62 da maratona que marca o arranque da época de 2024 do campeonato IMSA, acabando, simultaneamente, com a sequência de três sucessos consecutivos da Acura e conseguindo o 19.º triunfo “à geral” do emblema germânico.



Estas 24 Horas, como é habitual nas corridas norte-americanas, decidiram-se só com a bandeira de xadrez quase à vista, com Nasr & Cia. A imporem-se ao Cadillac V.Series-R de Tom Blomqvist, Jake Aitken e Pipo Derani por 2,112 segundos, depois de cumpridas 791 voltas ao circuito com 4,748 km e 12 curvas na Florida, Estados Unidos. Na 3.ª posição, a 14,898 segundos dos vencedores, terminaram Louis Delétraz, Jordan Taylor, Jenson Button e Colton Herta, no Acura ARX-06 da Wayne Taylor Racing with Andretti, também a equipa do português Filipe Albuquerque, que venceu esta corrida, à geral, em 2018 e 2012 – soma-lhes triunfo em GT, em 2013, na estreia em Daytona.


Desta vez, o conimbricense de 38 anos, vencedor do Mundial de Resistência (WEC) em 2020, em LMP2, também o ano da vitória nas 24 Horas de Le Mans, na mesma categoria, teve de contentar-se com a 43.ª posição absoluta (9.º em GTP), a 190 voltas dos vencedores, depois de sobreviver a muitos problemas com o Acura ARX-06 que partilhou com Ricky Taylor, Brendon Hartley e Marcus Eriksson. O protótipo do piloto português arrancou da 6.ª posição, encontrou-se na liderança da corrida após a primeira hora de competição e rodava em 3.º quando avaria elétrica originou a reparação muito longa que hipotecou as ambições do quarteto. “Fomos muito rápidos nas primeiras horas e até admitimos a hipótese de lutarmos pelo pódio, mas o Acura acabou parado na pista, pouco depois de cumprida a 8.ª hora, com um problema elétrico. Infelizmente, correu-nos tudo mal”, lamentou Filipe.




A próxima corrida do campeonato norte-americano de resistência, as 12 Horas de Sebring, também na Florida, nos Estados Unidos, realiza-se apenas a 16 de março. Este ano, Filipe Albuquerque também tem programa no European Le Mans Series (ELMS), outro campeonato que venceu em 2020. A temporada tem início marcado para 14 de abril (4 Horas de Barcelona), com Filipe aos comandos de um Oreca 07-Gibson da United Autosports.



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